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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Jornal A Tarde - Salvador BA

No domingo 18/12/2011, deparei com uma matéria em um dos jornais mais lidos de Salvador- BA o jornal “A Tarde”. Na coluna Danusa Leão-Escritora e cronista, relata um passeio que fez segundo a própria escritora ao lugar mais animado do Rio de Janeiro, a Lapa no que define muito bem ao mencionar a alegria e desprendimento encontrados no local onde ainda segundo a escritora, as moças em sua maioria assalariadas e sem nenhum pudor ao que se refere ter ou não um corpo escultural. Fazendo uso de roupas coladas ao corpo e tomando seu chopinho sem nenhuma culpa, e as conversas quando vão retocar a maquilagem são animadas e com um “não estou nem aí” dito com muitos sorrisos. Como a escritora, também conheço várias moças magras e ricas que realmente quando vão retocar suas maquilagens, ficam reclamando o tempo todo e se culpando por não terem escolhido outro vestido e por ai vai... E quando cita as praias?  Minha afinidade com o relato da escritora acaba aqui porque não concordo quando ela fala que muitas dessas moças nem olham para páginas de moda, não sabem o que é fashion, nunca ouviram falar em dietas e que nem sabem o que é “Daslu”. Na minha humilde concepção, todas elas já olharam páginas de moda, fizeram ou não querem fazer dietas e quanto a ouvirem falar na Daslu, um império no que se refere a butiques em nosso país e onde sua dona Eliana Tranchesi juntamente com seu sócio e irmão respondem processo por sonegação fiscal, produto lícito transportado de forma irregular, falsidade ideológica, depois de tantas denuncias seria impossível alguém não ter ouvido falar do caso Daslu, até mesmo foi criada por Gabriela Leite, a Daspu não posso precisar se foi pegando carona com as manchetes da época. O que quero dizer é que o Brasil mudou e vai continuar mudando, não temos mais paciência nem espaço para pessoas que vivem do passado não muito bonito em nosso país, onde verde claro não se mistura com verde escuro, que o triste é lindo e bucólico, hoje sabemos que o triste é triste sim. Hoje sabemos que aqueles que fumam hoje ou fumaram nas décadas de 70, 80 não passavam de idiotas se matando com fumaça e querendo levar consigo pessoas a sua volta, e que de charmoso cigarro não tem nada. Hoje sabemos que o gostoso é ser ou tentar ser feliz ao seu modo e por fim sabemos que não precisamos ficar a mercê da dita “alta aristocracia burguesa” nos olhando e avaliando de cima de seus pedestais para escrever um parecer sobre modos de comportamento. Muito me admira o jornal “A TARDE” transcrever em uma de suas páginas tais comentários. Vamos renovar o pensamento.

Um comentário:

Dulceh Franzen disse...

Oi Claudia
Mesmo de férias estou dando uma passadinha rápida nos blogs para conferir as novidades, e me deparei com esse texto que eu concordo plenamente com você.
No século em que estamos, não há mais espaço para orgulho nem preconceito, isso é coisa do século ou do milênio passado, com seus pensamentos medievais.
Hoje todos podem fazer ou contar sua própria história, não importa onde nasceram se na comunidade ou nos casarões aristocráticos totalmente falidos!

Uma semaninha de paz para você!
Bjos