Cozinhas milionárias, Genebra-Suíça

Assisti a uma reportagem em que mostrava Genebra-Suíça paraíso dos milionários, quanto respeito o dinheiro proporciona ao ser humano. Cresci ouvindo dizer que dinheiro não trás felicidade, concordo em parte porque o poder financeiro nos trás respeito, saúde, educação e dignidade quando bem distribuído. Voltando ao assunto da reportagem sobre Genebra na Suíça, lembrei de um pesadelo que tive há alguns dias. Em uma noite que para mim parecia dita tranqüila e depois de assistir a um de nossos telejornais de tão cansada que estava acabei dando um cochilo fora de hora e tive o tal pesadelo que citei acima. Tudo se passava em um País muito distante, muito bonito e grandioso pela sua dimensão. Lembro que tudo começou com a prisão de um assassino pego pela policia e no momento de sua prisão, o marginal deu uma picadela junto com um sorriso para a câmera do repórter que estava cobrindo a ação dos policiais, foi daí que tudo aconteceu esse dito marginal, dias depois voltou às ruas junto com outros tantos, todos estavam felizes e ávidos para retomarem suas atividades que na maioria dos casos se tratava de roubos, mortes e estupros afinal eles estavam cobertos pelas leis daquele país já que lá costumam soltar os ditos marginais que digamos tiveram “bom comportamento” atrás das grades são soltos para que possam visitar as mães, os pais, passar a páscoa e o natal em casa e por ai vai... Imaginem o absurdo que acontece no país do meu pesadelo. Acontece que com a soltura dos elementos, onde milhares são soltos por todo país, sabem quantos voltam? Daí começava tudo de novo crimes e mais crimes cerco policial, necessidade de mais verbas (toda operação será paga pelas vitimas e futuras vitimas através de impostos) para que a policia possa “prender de novo” aquele marginal que já se encontrava preso e a lei desse país do meu pesadelo soltou. Imaginem que nesse país os presos têm direito a visita intima, conversam abertamente com familiares e advogados sem ser por intermédio de um vidro separando as duas partes. E creiam no meu pesadelo eles lá dentro nada faziam senão arquitetar o que iriam fazer quando saíssem da cadeia e advinha quem levava a pior nos planos deles? Isso mesmo aqueles que pagavam (através de impostos) a estadia de cada detento daquele país já que eles nada produziam tudo era pago pelo restante da população. Em dado momento e diante de tanta injustiça com aquele povo, lembro que perguntei a autoridade máxima daquele país o porquê de tanta benevolência com os ditos marginais. Essa autoridade olhou bem nos meus olhos o perguntou se eu já tinha conhecido a maioria dos políticos responsáveis pela mudança das leis daquele país? Falei que não a autoridade sorriu e disse: Procure conhecê-los e verá porque os políticos são tão benevolentes com os marginais e tão injustos com a população desse país (país de meu pesadelo). Acordei assustada olhei a minha volta e vi que o mundinho do meu quarto continuava o mesmo e na TV estava passando o julgamento do mensalão, lembrei do meu pesadelo e não desliguei a TV pelo contrário fiquei atenta pois quero uma resposta digna de tal julgamento já que estou pagando pelo custo de todo o processo. E fiquei por alguns minutos pensando o quanto de desrespeito e falta de amor próprio tinha a população daquele país do meu pesadelo. Bjo.