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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Greve Policiais Militares - Salvador /Ba

Hoje pela manhã, acordei cedo como de costume, mas a nossa cidade acordou tensa nem parece aquela Salvador de todo mês de fevereiro ou março nos dias que antecedem o carnaval.  Olhei pela janela e vi tanques de guerra que se dirigiam para o CAB Centro Administrativo da Bahia mais precisamente para a Assembléia Legislativa que foi invadida pelos os policiais militares que aderiram à greve, nos céus os helicópteros do Exercito sobrevoavam a cidade. Tudo isso me abalou profundamente é claro. Só que hoje começaria o ano letivo nas escolas e meu filho que como alguns de vocês devem lembrar, está com sete anos, Pedro despertou mais feliz do que o habitual, já que durante toda a semana só falava no retorno as aulas com a mochila nova. Qual foi a sua decepção quando falei que as aulas só iram ser iniciadas quando a greve em questão terminar. Tudo isso me levou a uma reflexão: Para onde estamos levando o futuro de nossos filhos?Por que não conseguimos buscar um melhor direcionamento para o nosso país? Em 2001, tivemos uma greve de policiais militares que foi terrível, com saques, assassinatos, vandalismo e pânico por toda a cidade e hoje porque estamos tendo que reviver aqueles dias de grande tensão?Porque nossas autoridades sabendo da proporção de terror que uma greve dessas causa a população, porque não evitou, negociando os aumentos e direitos pedidos pela categoria em questão? Porque alguém tem que morrer no caso passa de 100 o número de assassinatos do dia 31 de janeiro de 2012 até hoje 06/02/2012, muitas dessas mortes são decorrentes da falta de segurança que está imperando essa semana em nossa capital. Também não consigo entender que homens causados com armas em punho parem os ônibus que circulam pela cidade, deixando-os atravessados nas ruas e avenidas para bloquear todo o transito. Também não entendo porque o presidente do sindicato que aderiu a greve tenha como presidente um ex policial que foi expulso da policia militar, já que se trata de um sindicato composto por servidores públicos nada mais natural, ser presidido por um servidor público. Também não entendo na verdade não quero acreditar que alguns desses policiais estejam mantendo seus filhos menores, dentro da Assembléia, já chega o que estamos sofrendo, nós como população respeite seus filhos muitas são crianças de colo, sou mãe e como tal, penso na integridade física e psíquica dessas crianças que Deus ilumine o coração desses pais. Ilumine também a mente dos nossos dirigentes para conduzirem da melhor forma esse impasse. Bjo.

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